Foto :Yuri Borba

Está localizado no meio do maciço central, por isso é possível acessar por diversas trilhas, todas tendo em comum grande inclinação e longa distância. A complexidade do trajeto de 7,3 km é recompensada pela visão de um dos mais exuberantes e bem conservados fragmentos de Mata Atlântica do município. Ao todo são necessárias 5 horas para alcançar o Pico.

A visão do cume é encoberta pela densa vegetação, mas de cima da pedra é possível ver a noroeste o bairro de Campo Grande, mais ao norte o Maciço de Gericinó-Mendanha e também parte da Baixada Fluminense. Olhando para o sul, podemos vislumbrar desde o bairro de Vargem Grande, passando por parte do bairro do Recreio dos Bandeirantes até a Restinga da Marambaia.

O pico é o ponto culminante da cidade do Rio de Janeiro, com 1.024 m de altitude, e tem em seu cume uma grande rocha arredondada, de cerca de 3 m de altura. No alto da pedra está o marco indicando que é o ponto mais alto do parque e também do município. 

  Como chegar :

O acesso à trilha se dá pelo Núcleo Pau da Fome.



  Foto : Felipe Tubarão

Em uma bacia hidrográfica formada pelas Serras do Quilombo, do Nogueira e do Sacarrão , o Açude do Camorim tem uma área de 210 mil m³,  está 436 metros acima do nível do mar. 

Um dos mais belos recantos da cidade, o açude não é natural, foi planejado pelo engenheiro Sampaio Corrêa e construído por Henrique de Novaes em 1908. 

O banho não é permitido, pois é uma área de captação de água. Entretanto, é possível se refrescar na Cachoeira do Camorim, que fica a 30 minutos, em um desvio à direita, antes de chegar ao Açude.

  Como chegar :

Pela Trilha do Açude do Camorim, que começa ao lado do centro de visitantes no núcleo Camorim e tem cerca de 4 km de extensão. É uma caminhada de nível de dificuldade leve e bem marcada, com um desnível de cerca de 300 metros. 



Também conhecida como Poço do Nicanor, está localizada no Vale do Gunza, fazendo parte do rio da Divisa, que é alimentado pelo riacho da Mangalarga, rio Paineiras, entre outros afluentes. É um bonito poço com queda-d’água, bastante frequentado por moradores e visitantes. No local existem vários outros poços e quedas-d’água, que podem ser encontrados subindo-se a trilha ou pelo próprio rio. 

  Como chegar :

Pela Rua Mucuíba ou pelo Caminho do Cafundá. A trilha de acesso fica na entrada do Quilombo Cafundá Astrogilda. A partir da guarita são 370 metros de uma caminhada muito fácil de cerca de 20 minutos. 


  Foto : Eduardo Coelho

O circuito é composto pelo atrativo Cachoeira do Véu da Noiva, para contemplar a paisagem, já que o banho não é permitido, pois trata-se de um sistema de captação, e também pela Cachoeira do Camorim, localizada no meio da floresta, aí, sim, o banho é permitido.

Pode-se percorrer todo o circuito, que se inicia na Cachoeira Véu da Noiva, passando por uma escada d’água e por tanques de decantação.

Trata-se de uma estação de tratamento de água captada do Açude do Camorim, por meio de um vertedouro, construída para tornar potável o abastecimento da região.

O tempo médio da caminhada é de 20 minutos, numa extensão de 250 metros e com baixo nível de dificuldade. Para chegar à Cachoeira do Camorim é necessário caminhar cerca de 1 hora pela Trilha do Açude do Camorim. 

  Como chegar :

O acesso à trilha se dá pelo Núcleo Camorim.



  Foto :Felipe Tubarão

Situada a 735 m de altitude, do cume da Pedra do Quilombo a vista é panorâmica de toda a zona Oeste da cidade. É possível ver grande parte do próprio Maciço da Pedra Branca, com destaque para os picos mais próximos, como o da Pedra Branca e o Morro da Bandeira. Pode-se, ainda, admirar as montanhas da Floresta da Tijuca, além de toda a Baixada de Jacarepaguá, Barra da Tijuca, Recreio dos Bandeirantes e Campo dos Afonsos. Em dias de boa visibilidade é possível ver os fundos da Baía de Guanabara e, no horizonte, uma tênue silhueta da cadeia de montanhas que compõe a Serra dos Órgãos. 

  Como chegar :

trilha inicia a partir do núcleo Pau da Fome e ganha altura aos poucos. Na parte final, o caminho fica bastante íngreme com alguns trechos em que é necessário o auxílio das mãos e inclui uma passagem horizontal com cabo de aço. A trilha é considerada difícil, tem extensão de 3,3 km e pode ser percorrida em 2 horas e 30 minutos. 



  Foto : Ingrid Pena

Um dos mais famosos atrativos do parque, a Pedra do Telégrafo é o ponto mais alto de Barra de Guaratiba. Recebeu este nome possivelmente pelo fato de ter sido instalado na localidade, durante a Segunda Guerra Mundial, um posto avançado equipado com rádio para observação dos submarinos inimigos e prevenção de ataques às embarcações brasileiras.

Outra elevação, a Pedra do Cavalo, vem sendo muito visitada e divulgada erroneamente como Pedra do Telégrafo, mas na verdade esta tem um formato arredondado e fica alguns metros acima da Pedra do Cavalo. A Pedra do Cavalo possui um formato curioso de bico e dependendo do ângulo em que se tira uma fotografia a pessoa vai parecer estar à beira de um precipício.

Passa-se por alguns mirantes no decorrer da trilha, em que é possível visualizar, de um lado, a Restinga da Marambaia, as Praias Selvagens, a Praia do Recreio e a Pedra do Pontal.

A trilha para o atrativo tem 1,3 km de extensão, grau de dificuldade médio e pode ser percorrida em 1 hora. 

  Como chegar :

Dirigir-se ir ao bairro de Barra de Guaratiba, cujo acesso pode ser feito pela Avenida das Américas e Estrada do Pontal. Passa-se pelas belas praias Prainha e Grumari. Chegando à praia de Guaratiba, a trilha começa na Rua Chico Buarque.



  Foto :Jeff Slaid

Situado no Morro do Caeté (em Tupi, mata virgem), este belo mirante mostra um pouco da beleza natural do litoral carioca. Em seu cume, é possível avistar a Pedra do Pontal, a Praia da Macumba, o Recreio dos Bandeirantes, a Barra da Tijuca, além da Pedra da Gávea e boa parte da Floresta da Tijuca ao fundo. A trilha do Mirante do Caeté começa no Parque Natural Municipal da Prainha.

  Como chegar :

Carro

Caso opte por ir de carro, vá bem cedo para conseguir estacionar, pois há poucas vagas, que são muito disputadas. O acesso ao parque é pela Av. Estado da Guanabara, nº 58. Ela começa na Estrada do Pontal, na altura da Estrada Ver. Alceu de Carvalho.

Ônibus

Por ser uma área de proteção ambiental, não existe linhas de ônibus públicos que te deixem próximo ao parque. É necessário pegar uma condução até o posto 12 (Orla do Recreio dos Bandeirantes) – final da Av. Lúcio Costa e de lá andar até a Prainha, e seguir contornando por toda a praia durante o caminho. Opções de ônibus: 315, 316, 360, 2333.



  Foto : Desconhecido

Com seus 774 m de altitude, o Alto do Mangalarga possibilita o caminhante a ter uma vista privilegiada em 360 graus, tornando um dos mirantes mais belos de todo o PEPB. Dali é possível observar à leste, a ponta da Pedra do Quilombo, o Morro de Santa Bárbara e, ao fundo, a Floresta da Tijuca; ao sul/sudoeste, o bairro do Recreio dos Bandeirantes, a Serra Geral de Guaratiba e também parcialmente, o bairro de Campo Grande; ao norte/noroeste, o Maciço da Pedra Branca com o Pico da Independência em primeiro plano.

  Como chegar :

Carro

Pegue a BR-101 até Av. Brasil. Pegue a saída para Porto/Benfica/S. Cristóvão via BR-101 Pegue a BR-101 via Av. Brasil. Siga a BR-101 e Corredor Pres. Tancredo Neves até Estr. Curumau em Taquara. Pegue a saída 3 via Corredor Pres. Tancredo Neves e dirija até a Estrada do Pau da Fome em Jacarepaguá.



  Foto :Desconhecido

A trilha até a Casa Amarela são de aproximadamente 4 km, sendo considerada leve. Tem boa sinalização e cruza três leitos de rios no caminho. A partir do último leito de rio, a trilha tem uma forte subida, alterando alguns trechos em zigue-zagues, tornando o o mais cansativo desta travessia. 

Construída por volta de 1920 para ser sede do antigo sítio Santa Bárbara, a Casa Amarela encontra-se no coração do PEPB, e é ponto de parada de trilheiros, caminhantes, excursionistas e ecoturistas que circulam pelo local, pois é ali que as trilhas vindas de Rio da Prata, de Vargem Grande, de Pau da Fome e de Camorim se bifurcam.


Caminhada moderada a difícil com duração de aproximadamente 2h até o cume da Pedra Rosilha, localizado a 489 metros de altitude na vertente sul do Parque Estadual da Pedra Branca. Essa trilha é pouco frenquentada, sendo indicada para quem valoriza um contato com a natureza num ambiente tranquilo e pouco influenciado pela intervenção humana.

A caminhada tem início em Vargem Pequena seguindo por um caminho bastante sombreado por floresta de Mata Atlântica, e o passeio todo tem duração total de aproximadamente 5h. Do cume da Pedra Rosilha temos uma vista espetacular das montanhas que formam o maciço da Pedra Branca, e de parte da Zona Oeste do Rio de Janeiro

  Como chegar :

Como chegar: pelo largo da Taquara, entrar na Estrada do Rio Grande e seguir até o Largo da Capela, onde termina a Rio Grande. Entrar na Estrada do Pau da Fome e seguir em frente uns dez minutos até a entrada da sede.


  Foto :André Luis de Castro

Depois de aproximadamente 1h30 de caminhada, o visitante vai encontrar a cachoeira Véu da Noiva, formada por um paredão de pedra, cujas águas alimentam o sistema de tratamento de águas do Camorim. É um ótimo lugar para contemplação da natureza.


  Foto : Felipe Tubarão

Uma das maiores e mais belas cachoeiras do parque, a Cachoeira do Camorim tem acesso pela trilha que se inicia na sede do PEPB, pelo núcleo Camorim, que leva ao açude de mesmo nome. A cachoeira tem uma queda linda e um pequeno poço para nadar. Além disso, há bastante espaço para descansar e aproveitar o contato com a natureza.


  Foto :Lucas Giolito

A beleza deste sistema de captação consiste na simplicidade de suas formas e sua integração com a exuberante natureza. Apesar de estarem em ruínas, os pilares e arcos elegantes do antigo aqueduto ainda permanecem. Faz parte da trilha Circuito das Águas. Em sua origem, o aqueduto transportava águas da represa do Pau da Fome — que continua ativa.


O Complexo de Escaladas da Pedra Hime está dentro do maior complexo de escaladas da Zona Oeste da cidade e, consequentemente, de todo o PEPB. Conta com três falésias: a de Cima, a Secreta e a dos Anéis, localizadas no Morro Jair Lourenço. Ao final da trilha, encontra-se a Pedra Hume, uma bela e abrupta ponta de pedra que se eleva a 358 m de altitude, localizada no extremo leste do parque.

O nome da Pedra Hime é uma homenagem a Francis Walter Hime, antigo proprietário da Fazenda do Rio Grande, nos arredores de onde começa a trilha.


  Foto :Felipe Tubarão

Após uma trilha leve de 1h30, aproximadamente, passando por riachos, grutas e cascatas, encontramos o Jequitibá bicentenário do parque. A espécie está presente na trilha que desce em direção ao Rio da Prata, assentado logo acima de uma cachoeira que cruza a mesma trilha. Imponente com seus mais de 50 metros de altura, a árvore se destaca entre as outras espécies.


  Foto : Daniela Lopes Segadilha

A Pedra do Ponto é um mirante natural que se eleva a 932 m de altitude e está localizada bem ao norte do Maciço da Pedra Branca, mais especificamente na Serra do Bangu, da qual é ponto culminante. Do cume é possível visualizar desde o litoral da Barra da Tijuca, no extremo leste, até o final da Restinga da Marambaia, no outro extremo, passando a vista por diversos bairros, como a própria Barra da Tijuca, Jacarepaguá, Realengo, Padre Miguel, Bangu, Campo Grande, Paciência, Pedra de Guaratiba, Santa Cruz.

São também avistadas as principais elevações do parque, como a Pedra do Quilombo, Pedra Grande, Pico da Pedra Branca e Morro do Lameirão, e também o característico formato do Maciço da Tijuca. Em dias de boa visibilidade, ainda é possível ver os fundos da Baía de Guanabara e as silhuetas de serras distantes, como Serra dos Órgãos e Serra de Itaguaí.


  Foto :Valdir Neves

A Pedra Jesus Vem é um grande bloco de rocha com altitude de 524 metros, de onde é possível apreciar uma magnífica vista panorâmica dos bairros de Bangu, Padre Miguel, Realengo e adjacências, além da Barra da Tijuca. À direita é possível ver a Pedra da Gávea e à esquerda, a Pedra do Ponto e o Pico da Pedra Branca. Ela possui este nome devido a uma antiga inscrição “Jesus Vem” pintada com grandes letras brancas na sua maior face virada para esses bairros da Zona Oeste.

  Como chegar :

Só é possível chegar até a rocha fazendo uma trilha, que começa em Realengo, no núcleo Piraquara (Rua do Governo, 1582). A dificuldade é moderada e a caminhada dura cerca de duas horas, em ritmo normal.



  Foto : Moisés Miranda

A Pedra do Osso é um grande monólito de pedra formado há mais de 500 milhões de anos e cujo formato lembra bem um osso. Mas a maior curiosidade não é apenas a semelhança e, sim, que ele está em “pé”, ou seja, a pedra de 20 metros se equilibra de maneira curiosa sobre a sua base relativamente pequena.

Do alto, é possível enxergar uma vasta paisagem da cidade e arredores: Pedra da Gávea, Pedra Bonita, Barra da Tijuca e até da Serra dos Órgãos, na Região Serrana.

  Como chegar :

O acesso para a trilha até a Pedra do Osso tem inicício no núcleo Piraquara: Rua do Governo, 1582, Realengo. 



  Foto :Valdir Neves

Em 1966, inaugurou-se a segunda adutora do Guandu, a Adutora Veiga Britto, para atingir o objetivo de abastecer 7,5 milhões de pessoas no ano de 2000. O Aqueduto do Catonho, com 246 metros de extensão e um declive de 0,84 metros, é a parte visível da adutora, considerada a “obra do século”.


  Foto : Carla Scott

A subsede do núcleo Piraquara conta com uma área de lazer, incluindo um parquinho para crianças, na qual os visitantes podem fazer piqueniques e se reunir com a família, antes ou depois de aproveitar os demais atrativos do parque.

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