O Circuito Jesus Vem é uma interessante caminhada, de 3,7 km, pelas encostas da Serra do Barata, salpicada por grandes blocos de rocha. O maior deles, a Pedra Jesus Vem, é um grande bloco com acesso ao seu cume por uma fácil escalada com apoio de um cabo de aço. De lá é possível apreciar a vista panorâmica de uma parte da Zona Oeste da cidade do Rio de Janeiro, incluindo os bairros de Realengo e Bangu. Sua denominação vem da antiga inscrição “Jesus Vem”, feita em sua maior face com letras grandes de mais de 3 m de altura. Esse circuito se destaca também pelas diversas formações rochosas curiosas, como a Pedra do Osso, grande monólito lembrando um osso em “pé”, equilibrado sobre a sua base relativamente pequena. Outra atração é o “Muro das Lamentações”, uma grande parede vertical de pedra, de 100 m de altura por 130 m de largura, onde se apoia a Pedra Jesus Vem. A circuito possui grau de dificuldade médio e pode ser percorrido em 3 horas.

  Percurso :  3,7 km.

  Duração : De 2 a 3 horas.

  Grau de Dificuldade :  Moderado.


Fora dos limites do parque, entre Barra de Guaratiba e Grumari, as Praias: dos Búzios, do Perigoso, do Meio, Funda e do Inferno são acessíveis por uma sinuosa trilha de grau de dificuldade médio ou via embarcações, sendo as quatro últimas integrantes do Parque Natural Municipal do Grumari. Este circuito passa na Pedra da Tartaruga, formação rochosa idêntica ao animal, que no seu cume tem vista descortinada para as praias. O local é ideal para a prática de atividades como rapel negativo, aquele em que é feito em “livre”, não havendo contato dos membros inferiores com qualquer tipo de superfície, como pedras ou paredes.

  Percurso :  6,8 km.

  Duração : De 3 a 4h.

  Grau de Dificuldade :  Moderado.


Percorre o mais importante conjunto de poços e cachoeiras do parque. Conta com dezenas de locais para banhos, poços de água cristalina de fundo de areia, além de cachoeiras com diversas formas e tamanhos. Os poços são formados pelas abundantes águas do rio do Rosário – que nasce no alto da serra, perto da Pedra do Ponto – e Riacho da Virgem Maria – que nasce próximo às encostas do Pico da Pedra Branca –, descem o vale formado pela Serra da Caixa-d’Água até se juntarem, quilômetros à frente, para formar o rio Lameirão. A grande quantidade de água que verte dessas encostas possibilitou que, em 1907, fosse construído um grande sistema de captação e transporte de água para abastecer a Fábrica de Tecidos Bangu, hoje extinta. No circuito, pode-se visitar o antigo aqueduto feito de ferro fundido, as represas e a enorme caixa-d’água, que empresta o nome para a serra.

  Percurso :  6,2 km.

  Duração : 5 horas.

  Grau de Dificuldade :  Moderado.


A travessia cruza uma das áreas mais bem preservadas do parque, passando pelo Açude do Camorim, que é um dos seus principais cartões-postais. A caminhada começa no Núcleo Camorim, seguindo pelo caminho normal até o açude, para continuar por uma trilha que atravessa todo o Vale do Sacarrão, que separa a Serra Alto do Peri, da Serra de Santa Bárbara, e chegar ao bairro de Vargem Grande. Termina na Estrada do Sacarrão. Outro atrativo são as figueiras gêmeas que despontam em meio à travessia.

  Percurso :  6,6 km.

  Duração : 4 horas e 30 minutos.

  Grau de Dificuldade :  Pesado.


A travessia corta no sentido norte a sul a ramificação leste do Maciço da Pedra Branca, conhecida como Serra do Quilombo. Este caminho interliga as duas atrações mais conhecidas, a Pedra do Quilombo e o Açude do Camorim. Na caminhada é possível passar por uma das áreas mais bem conservadas do parque, com inúmeras epífitas e árvores de médio e grande porte. Parte deste caminho atravessa uma antiga estrada que cruza as duas florestas mais bem protegidas: a Floresta do Pau da Fome e a do Camorim, interligando originalmente a Represa do Rio Grande ao Sítio do Peri, de lá seguindo para Vargem Grande.

  Percurso :  9,7 km.

  Duração : 4 horas.

  Grau de Dificuldade :  Pesado.


Com início no Núcleo Pau da Fome, esta bela travessia cruza o parque de leste a oeste por um antigo caminho colonial, em que ainda é possível ver resquícios de calçamento em grandes blocos de pedra, utilizado desde o século XIX para transporte de lenha, café e outros produtos agrícolas. A subida da serra se dá por uma trilha, denominada “Caminho de Santa Bárbara”, que corta todo o vale do Rio Grande até a chegada à Casa Amarela, situada em uma exuberante garganta entre o Pico da Pedra Branca (1.025 m) e o Morro de Santa Bárbara (853 m). Continuando a travessia, encontra-se uma trilha muito bem preservada, denominada “Caminho da Mangalarga”, que possui um mirante com uma das vistas mais bonitas de todo o parque. Ao entrar nesse caminho, vai-se aos poucos perdendo altitude até chegar ao Rio da Prata, já no bairro de Campo Grande, final da travessia.

  Percurso :  11,8 km.

  Duração : 5 horas.

  Grau de Dificuldade :  Pesado.


O Pico da Pedra Branca localiza-se no meio do maciço central, por isso é possível acessar por diversas trilhas, todas tendo em comum grande inclinação e longa distância. A complexidade do trajeto é recompensada pela visão de um dos mais exuberantes e bem conservados fragmentos de Mata Atlântica do Rio. A visão do cume é encoberta pela densa vegetação, mas de cima da pedra é possível ver a noroeste o bairro de Campo Grande, mais ao norte o Maciço de Gericinó-Mendanha e também parte da Baixada Fluminense. Olhando para o sul, podemos vislumbrar desde o bairro de Vargem Grande, parte do bairro do Recreio dos Bandeirantes até a Restinga da Marambaia. O pico é o ponto culminante da cidade do Rio de Janeiro, com 1.024 m de altitude, e tem em seu cume uma grande rocha arredondada, de cerca de 3 m de altura. No alto da pedra está o marco indicando que é o ponto mais alto do parque e também do município.

  Percurso :  7,3 km.

  Duração : 4 a 5 horas.

  Grau de Dificuldade :  Pesado.


Inaugurada em 2016, a trilha do Mel é resultado de uma parceria do parque com o Projeto Natureza Doce, com apoio da empresa Furnas. Consiste em importante área colonizada por nove espécies de abelhas sem ferrão, nativas da Mata Atlântica. As abelhas sem ferrão têm grande importância nos ecossistemas naturais e agrícolas, pois são capazes de polinizar de 30% a 90% da flora nativa. Esta poderá ser uma experiência única na floresta. Durante o trajeto, o visitante poderá ver as abelhas, conhecer como é o seu ciclo de vida e saber sobre a contribuição para a conservação da natureza.

  Percurso :  360 metros

  Duração : 20 minutos.

  Grau de Dificuldade :  Leve.


É um interessante passeio em meio à bela Floresta do Pau da Fome. É possível visitar o Sistema do Rio Grande (uma unidade de tratamento de água), de abastecimento público de Jacarepaguá, com o aqueduto do século XIX, calhas, represas e tanques de decantação. O caminho de 882 metros de extensão passa pela Represa da Figueira, Represa da Padaria e pelo Circuito das Figueiras. É uma trilha curta, toda sinalizada, de baixa dificuldade, possuindo subidas e descidas leves e destinada a visitantes de qualquer faixa etária.

  Percurso :  882 metros

  Duração : 30 minutos.

  Grau de Dificuldade :  Leve.


A Transcarioca é uma trilha de longo curso com um traçado de 180 km, que atravessa a cidade de Barra de Guaratiba ao Morro da Urca, por um caminho cheio de belezas naturais. Idealizada na década de 1980, pelo ambientalista e diplomata Pedro Cunha e Menezes, especialista no assunto, a mobilização para a sua implementação foi iniciada em 2011, com apoio das administrações das unidades de conservação que ela perpassa, pelo Mosaico Carioca, um coletivo das UCs nas três esferas de governo para administração em conjunto em prol da Mata Atlânti-ca, e por voluntários e grupos da sociedade civil. A iniciativa visa também à integração e ao fortalecimento das áreas protegidas cariocas. O projeto faz a conexão de um conjunto de trilhas existentes, ainda em via de implementação, e passa pelas áreas das seguintes unidades de conservação: Parque Natural Municipal (PNM) de Grumari; Parque Estadual da Pedra Branca (PEPB), cerca de 60% do trajeto; Parque Nacional da Tijuca, PNM da Catacumba, PNM da Paisagem Carioca e o Monumento Natural Municipal dos Morros do Pão de Açúcar e da Urca. Atualmente a Transcarioca está totalmente sinalizada na área do PEPB, por meio de tabuletas de madeira indicando nominalmente o próximo destino, intercaladas por sinalização feita com pintura nas árvores e rochas, com o logotipo da trilha (ele tem as cores amarela e preta, com a representação de uma pegada de bota com a figura do Cristo Redentor como se carregando uma mochila desenhada em sua sola). Trechos da Trilha Transcarioca no PEPB: Grumari x Grota Funda, com 6,8 km Grota Funda x Cabungui (via Toca Grande), com 8,8 km Cabungui x Rio da Prata (via Alto da Capelinha), com 7,2 km Rio da Prata x Casa Amarela (via Alto Mangalarga), com 8,0 km Casa Amarela x Pau da Fome (via Açude Camorim), com 13,3 km Pau da Fome x Piraquara (via Monte Alegre), com 11,8 km Piraquara x Estrada dos Teixeiras (via Pedra Rachada), com 4,8 km Estrada dos Teixeiras x Estrada do Catonho, com 7,3km

  Percurso : 

  Duração : 

  Grau de Dificuldade : 


A trilha da Pedra do Quilombo foi possivelmente aberta pelos escravos para ser usada em fugas e passagem dos antigos engenhos da região para o suposto quilombo, e por este motivo foi denominada como tal. Essa trilha oferece uma das vistas mais bonitas do parque. Inclui a vegetação do maciço da Pedra Branca, a Barra da Tijuca, a baixada de Jacarepaguá e o Gigante Adormecido que é formado pelas montanhas do Maciço da Tijuca. Em um dia limpo, é possível avistar a Serra do Tinguá e a Serra dos Órgãos.

  Percurso :  3,5 km

  Duração : 2h30

  Grau de Dificuldade :  Pesado

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