Situada à margem do parque, em uma grande área de 78 km², a Colônia Juliano Moreira abriga ainda o hospital psiquiátrico, em torno do qual o bairro cresceu, além do Museu do Bispo do Rosário.
Inicialmente um engenho de cana-de-açúcar, a área foi desapropriada para ser hospital de pacientes psiquiátricos porque tinha exuberante floresta e áreas verdes ao redor, para que tivessem contato com a natureza.
A instituição construiu casas para os trabalhadores em seu enorme terreno, que foi renomeado como Colônia Juliano Moreira, em 1935, em homenagem ao médico conhecido por seu tratamento humanista para com os pacientes.
Famosa durante a primeira metade do século 20 por seus serviços de saúde mental, a instituição entrou em declínio. Na década de 1980, comunidades começaram a crescer em torno das tradicionais casas dos funcionários e as primeiras favelas da região foram estabelecidas. Hoje, são 11 comunidades, cerca de 30 mil pessoas. Sob gestão da Prefeitura do Rio, a Colônia Juliano Moreira atua com capacidade reduzida.
O conjunto de prédios históricos é tombado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (Inepac), como a Igreja Nossa Senhora dos Remédios, erguida no fim do século XIX; a antiga sede da Fazenda do Engenho Novo e dois casarões vizinhos; e o aqueduto da Colônia, construído no século XVIII.
  End. : Estrada Rodrigues Caldas, nº 3.400 - Curicica, Rio de Janeiro - RJ