No entorno da Reserva existem outros pontos turísticos como a famosa Trindade, Paraty-Mirim e algumas praias de Laranjeiras, além do centro histórico, cartão-postal da cidade de Paraty.


Paraty é um dos destinos mais procurados no estado do Rio de Janeiro não só pela sua beleza natural, formada pelo encontro da serra com o mar, mas também pelos seus atrativos histórico-culturais, que contam um pouco da história do período colonial, quando a cidade foi um importante porto e centro comercial para os ciclos econômicos do ouro, da cana-de- açúcar e do café.

O cartão-postal da cidade é o centro histórico singular, tombado pelo Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) e, por isso, o grande atrativo histórico-cultural. Foi construído na margem da baía e é formado por um conjunto arquitetônico composto por 31 quarteirões, ruas calçadas com pedras pés-de-moleque, igrejas dos séculos XVIII e XIX e casarões coloniais, que revelam a passagem da história de ocupação da cidade como a herança deixada pela colonização portuguesa com os símbolos da maçonaria e do tráfico de escravos.

Principais atrativos histórico-culturais do Centro histórico:

Igrejas da Matriz de Nossa Senhora dos Remédios, Igreja de Nossa Senhora das Dores, Igreja do Rosário e São Benedito, Igreja de Santa Rita, Casa da Cultura de Paraty e Praça da Matriz.

Além das construções históricas, existem charmosos ateliês, lojas de artesanatos e de suvenirs, restaurantes de comidas típicas e internacionais e pousadas.


Trindade é uma vila caiçara localizada a 30 Km do centro de Paraty, muito frequentada por hippies na década de 70. Suas praias, a gastronomia caiçara e a noite agitada fazem com que seja bastante procurada por turistas de todo o mundo e por moradores da cidade, sendo um dos locais mais visitados de Paraty.

Entre os principais atrativos, destacam-se: a praia do Cepilho, ideal para surfistas em busca de boas ondas; a Piscina Natural do Caixa d’aço, localizada no Parque Nacional da Serra da Bocaina, que é ideal para snorkeling cujo acesso é feito por barcos que saem da Praia do Meio ou por uma trilha de aproximadamente 1 hora; e a Praia Brava, uma bela praia, deserta, boa para a prática de surf, com acesso por uma trilha de aproximadamente 30 minutos que parte da estrada à esquerda antes de chegar à vila.

Em Trindade existem diversos meios de hospedagem, restaurantes, lanchonetes, padarias, lojas e pequenos mercados.


Localizado a 17 km do trevo de Paraty, o bairro de Paraty-Mirim possui um conjunto de atrativos naturais e históricos e foi um porto importante durante as primeiras ocupações do litoral.

Lá está a Igreja mais antiga de Paraty, construída em 1720, a Igreja de Nossa Senhora da Conceição de Paraty-Mirim. É uma igreja simples, com um só altar, sem a presença de torres e com o sino na parede lateral. Foi construída para batizar os escravos antes de serem vendidos ou leiloados. Ao lado da Igreja é possível visualizar um conjunto arquitetônico em ruínas. 

Além disso, a bela praia, de aproximadamente 700 metros, de águas calmas, e o rio que no meio dela deságua também são atrativos na pequena vila.

Paraty-Mirim também é muito utilizada como porto de saída para outros lugares da baía de Paraty e é um dos principais locais de embarque para quem pretende visitar a Reserva Ecológica Estadual da Juatinga.

No cais e na praia de Paraty Mirim é possível encontrar barqueiros que fazem a travessia até o Saco do Mamanguá e as praias da REEJ localizadas na enseada da Cajaíba.

Em Paraty-Mirim existem quiosques, estacionamentos particulares e algumas vagas públicas na rua, além de campings e pousadas.


Laranjeiras é o entorno continental imediato da Reserva, com um condomínio particular implantado na década de 70. Um pequeno cais localizado dentro do condomínio serve de apoio para a visitação às localidades da Praia do Sono e Ponta Negra. O acesso ao condomínio é restrito e só pode ser feito por Kombis que levam os moradores e turistas desde a Vila Oratório até o pequeno cais.

Em Laranjeiras existem quatro praias frequentadas pelos condôminos e por visitantes. É possível chegar às praias por trilhas que partem da portaria do condomínio e do ponto final do ônibus na Vila Oratório. As trilhas são curtas, sinalizadas, bem conservadas e ideais para quem procura um passeio agradável, com pouca gente e uma bela paisagem.

Fique atento: não há hospedagem, tampouco comércio de alimentos ou bebidas nas praias.


Trata-se de uma celebração das raízes caiçaras, um encontro que dura dois dias entre os nativos das localidades costeiras da península da Juatinga, tendo o futebol como motivo de saudável competição entre as comunidades.

O evento que a cada ano ocorre numa localidade diferente, é realizado com a colaboração de todos da comunidade anfitriã.

O torneio tem muitas peculiaridades, trata-se do futebol de praia jogado do jeito caiçara, onde as traves são de bambu e o mar é a lateral. Há o “momento da torcida”, ocasião em que a torcida invade a área e um jogador é substituído por um torcedor.

O troféu, totalmente artesanal e inspirado nas canoas de madeira, passa o ano na localidade vencedora do torneio.

O evento é organizado pelos caiçaras em parceria com a Secretaria Municipal de Esportes e com apoio de diversos órgãos como o Inea.


A cultura tradicional caiçara está presente em toda a península da Juatinga e em diversas atividades. É o remendo das redes de pesca na areia, são as diversas técnicas de pesca, em especial o cerco flutuante observado dos mirantes das costeiras das comunidades, é a técnica de conservação de pescado conhecida como  peixe seco pendurado no varal, é a confecção de canoas feitas de um único tronco de árvore, é a casa de farinha, é o cultivo da mandioca, a produção de artesanatos feitos de cipó e caixeta, as casas de estuque, as histórias de pescador.

Fique sabendo um pouco mais: A história de ocupação da península da Juatinga também pode ser observada pelas ruínas das antigas fazendas de engenho existentes no Saco do Mamanguá.

Localidades que oferecem camping: Praia do Sono, Ponta Negra, Martim de Sá, Praia da Sumaca, Cairuçu das Pedras, Pouso da Cajaíba, Itaoca, Itanema, Praia Grande da Cajaíba e Praia do Cruzeiro. Todas com limites de capacidade de acomodação.

Localidades que oferecem casas para alugar: Praia do Sono, Ponta Negra, Pouso da Cajaíba e Praia do Cruzeiro.

Localidades com restaurantes e quiosques: Praia do Sono, Ponta Negra, Martim de Sá, Praia da Sumaca, Pouso da Cajaíba, Praia Grande da Cajaíba e Praia do Cruzeiro.

Os serviços de transporte e passeio de barco são oferecidos pelos moradores das comunidades da REEJ.

Atenção: não existe caixa eletrônico e o sinal de comunicação na Reserva é precário, portanto, todos os serviços de hospedagem, alimentação e transporte contratados junto aos moradores são pagos com dinheiro em espécie.

PREPARE-SE PARA AS CAMINHADAS

A prática de atividades recreativas e esportivas em áreas naturais sempre oferece riscos, inclusive dentro de parques públicos. Antes de se lançar a uma destas atividades, informe-se bem sobre as dificuldades e os riscos envolvidos e, caso não esteja seguro sobre sua condição física e psicológica, não hesite em recorrer a alguém mais experiente, amador ou profissional, para conduzi-lo. Alguns cuidados podem ser tomados, especialmente quando crianças estão no passeio.

A seguir algumas sugestões sobre o que levar nas caminhadas: água potável; alimentos leves, frutas e barra de chocolate e energéticos; apito; boné ou chapéu; bússola ou GPS com baterias extras; cajado ou bastão; calça comprida leve e confortável, camisa fresca e capa de chuva; canivete ou faca pequena; casaco, toalha e muda de roupa; espelho; estojo de primeiros socorros; filtro solar e labial; lanterna com pilhas novas e de reserva (em temperaturas baixas, as baterias descarregam rapidamente); mapas; mochila de até 15 litros para caminhadas de 1 dia; pastilhas de purificação de água; relógio; repelente; sacos para armazenar o lixo, que deve ser levado de volta; telefone celular com bateria carregada e bateria extra; tênis ou botas confortáveis.

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